Com cargos na gestão Trump, Rubio e Musk representam desafios para a diplomacia brasileira
Pressões sobre a Venezuela, o STF e as questões de liberdade de expressão moldam o novo cenário nas relações Brasil-EUA.


A nomeação do senador norte-americano Marco Rubio para o cargo de Secretário de Estado e a escolha do bilionário Elon Musk para liderar o Departamento de Eficiência Governamental (Doge) no governo de Donald Trump devem gerar repercussões consideráveis para o Brasil, principalmente nas questões relacionadas à Venezuela e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Enquanto Rubio pode pressionar o Itamaraty a adotar uma postura mais rigorosa em relação ao regime de Nicolás Maduro, Musk tende a intensificar as tensões com a Suprema Corte brasileira, colocando desafios adicionais para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A expectativa inicial é que Rubio foque seus esforços em confrontar a China, além de liderar as negociações sobre a guerra na Ucrânia e os conflitos no Oriente Médio. Contudo, especialistas em política internacional indicam que o senador republicano também dedicará atenção significativa à América Latina, motivado por sua postura firme contra os regimes de esquerda e as ditaduras na região.
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